Olá blogueiros de plantão!
Saudades? Espero que sim. Mas eu sei que a maioria nem reparou minha ausência. Brincadeiras a parte, queria me explicar falando que não postei ultimamente por dois fatores, férias e preguiça. XD
Então vamos ao que realmente interessa! Hoje vou falar sobre um sentimento. Paixão, raiva, amor? Não, acho que sobre esses sentimentos os grupos de pagode já nos deixaram saturados, se bem que o sentimento que pretendo falar aparece freqüentemente nas letras de música de pagode. O Medo.
Não é de hoje que o medo é retratado. |
Vocês já pararam pra analisar como esse sentimento é intrigante? Se não, queria que vocês fizessem uma auto-análise e tentassem perceber como esse sentimento é fundamental na vida de vocês. Vamos lá, três minutinhos antes de continuarem a leitura. Já? Legal não? Aqui vão algumas percepções que tive sobre o medo e espero que vocês se identifiquem.
Agora pensem, se todo mundo fosse corajoso e o medo não existisse? Que viagem né? Imaginem a quantidade de homens que morreriam ou seriam assaltados voltando da casa de suas namoradas, três da manhã, a pé, da Terra Firme (nada contra o pessoal da Terra Firme. É nozes manolos) ou o pessoal que comeria açaí com jaca. Brincadeira, eu acho que não faz mal. Poderia dar mil exemplos, mas todos nos levariam a mesma conclusão: o medo é tão fundamental quanto à coragem.
Quem aí não tem medo de filme de terror? A grande maioria com certeza já se assustou com algum filme ou uma cena que seja. Sempre fica aquela sensação: “Porra, nunca vou querer que isso aconteça comigo”. E alguns minutos depois que o filme acaba, ficamos com um certo receio, escabreados, olhando para trás dentro de nossas próprias casas, como se o Jason fosse sair do banheiro e matar todo mundo. E onde quero chegar com todo isso? Em algo simples e que vocês devem saber: o medo nos mantém alerta para qualquer eventualidade, desde o Jason sair do banheiro ou para algum ladrão que invada nossas casas. Apenas um exemplo pessoal, o Jason não esta no seu banheiro... Eu acho.
Lembram daquele ditado “mas vale um covarde vivo que um corajoso morto”? Cara, a mais pura verdade. Isso não é papo de covarde, isso é papo de quem tem muito a perder na vida. Penso que todos nós não queremos morrer, pois temos sonhos ou pessoas que dependem de nós. Vocês acham que é certo reagir a um assalto sabendo que se tem um filho pra criar? Nunca no Brasil. Vocês acham que é certo brigar com 5 (famoso 5 contra 1), só pra mostrar que é o “fodão”, mesmo sabendo que vai levar uma surra, enquanto eu sei que minha mãe esta me esperando inteiro em casa? Realmente, não rola.
Pessoal, não estou dizendo que a coragem é menos importante que o medo, pois sabemos que sem ela também não estaríamos aqui. Ela é necessária em várias ocasiões, assim como o medo. Já que eu estou falando de coragem e medo, vou falar algo pessoal. Em alguns momentos da vida fiz ou consegui algumas coisas mais pelo medo do que pela coragem. Bem, eu explico. Por exemplo, andar de bicicleta.
Eu realmente não gostava, tinha medo de cair, mas quis aprender, pois tinha receio que meus amigos ficassem rindo de mim por não saber andar de bicicleta. Ou seja, o medo de ser “encarnado” foi maior que o medo de cair o que gerou em mim, coragem para aprender. É assim povo, se pararmos para pensar descobriremos inúmeras situações que envolvem medo e coragem, não necessariamente nessa ordem.
Eu realmente não gostava, tinha medo de cair, mas quis aprender, pois tinha receio que meus amigos ficassem rindo de mim por não saber andar de bicicleta. Ou seja, o medo de ser “encarnado” foi maior que o medo de cair o que gerou em mim, coragem para aprender. É assim povo, se pararmos para pensar descobriremos inúmeras situações que envolvem medo e coragem, não necessariamente nessa ordem.
Agora sem dúvida nenhuma, o maior medo da grande maioria das pessoas, é a morte. Para quem possui uma religião, legal, fica mais fácil encarar a morte. Mas agora imagina o povo que não possui nenhuma, ou que, apesar de freqüentar uma, não é completamente convicto. Se ainda não entenderam onde quero chegar, vamos lá. Imagina que você esta prestes a morrer. (Mas já?) Agora pensem que depois da morte não tem nada, nada mesmo, sem movimento, sem essa voz em nossas cabeças, sem luz... Tudo acabou ali naquele instante... Não sei quanto a vocês, mas para mim é um sentimento angustiante, que me faz ter mais medo da morte. Sinceramente, prefiro acreditar que depois da morte ainda exista uma outra vida, parece que assim, minha cabeça fica mais calma.
Meus caros leitores, essas são as minhas percepções sobre do que é o medo e como ele influência na minha vida. Espero que tenham se identificado, caso contrario, comentem sobre o que é “medo” para vocês, pois o tema é muito abrangente e que também possui detalhes mais técnicos, que claro, pela minha ignorância não foram abordados.
E para finalizar, queria dedicar essa postagem a todos meus amigos que compareceram no meu babychá ou babybeer, para alguns, mas especialmente (sem “puxação” de saco, mas já puxando) para o meu amigo Alexandre. É... Esse mesmo, o dono do Blog. Estava pensando em fazer um depoimento em forma de post, mas parei pra pensar e iria ficar muito meloso. Mas falando sério agora: cara, “obrigadão” de coração, por toda força e todo companheirismo que você me proporcionou durante esses, praticamente, 4 anos. Sem mencionar seus pais, que sempre me trataram bem, abrindo as portas de sua casa para que eu pudesse freqüentar e hoje me sinto praticamente da família. Seu Guilherme e Dona Regina, muito obrigado também de coração, o BabyChá foi sensacional e nunca irei esquecer todo o carinho que vocês me deram. E Lucas, meu filho vai te ganhar no PES, espere e verá.
Haha, tô "morrendo de medo" do teu filho.
ResponderExcluirDuas coisas: 1. És uma pessoa muito querida por toda a nossa família; 2. O medo é fundamental à nossa sobrevivência enquanto espécie.
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