terça-feira, 31 de maio de 2011

Crônica de uma viagem

Assisti muito rapidamente a uma reportagem do Jornal Nacional sobre a área de fronteira entre o Brasil e a Colômbia. Do lado brasileiro, Tabatinga. Do lado colombiano, Letícia. Uma avenida liga os dois países. Estive lá de 11 a 14 de maio participando de um seminário internacional na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a convite do Projeto Nova Cartografia Social, coordenado pelo antropólogo Alfredo Wagner. Foi a segunda vez que fui a Tabatinga.

Muitas coisas me impressionaram a começar pelo grande número de motos que circulam por Tabatinga e Letícia. É incrível. No horário de pico fica difícil atravessar a principal avenida de Tabatinga e o barulho é grande. O trânsito em Letícia está melhor organizado, já em Tabatinga a situação é mais complicada.

Lembro que da primeira que fui àquela região a maioria dos motoqueiros brasileiros não usava capacete. Contudo, o uso desse equipamento era obrigatório do lado colombiano. Então, quando um brasileiro seguia rumo a Letícia dava uma rápida parada na barreira do Exército da Colômbia, aí um monte de crianças e adolescentes aparecia com capacetes nas mãos para alugar. O motoqueiro e o carona pegavam o equipamento e partiam. Não se assinava qualquer papel e nem se exigia documento. Era tudo muito informal. Quando do retorno de Leticia se fazia outra parada, agora para devolver o capacete e pagar cerca de R$ 1,00 pelo aluguel. Hoje, o uso de capacete é também obrigatório do lado brasileiro. Aquela frenética movimentação na barreira acabou.

É muito curioso os chamados "tuc-tuc": taxis coletivos colombianos. Com 8.000 pesos - o equivalente a R$ 8,00 - fiz um passeio interessante pelo centro comercial e no cais de Leticia. Algumas ruas do centro encontravam-se alagadas, pois o nível do rio Solimões estava elevado, mas não o suficiente para cobrir o cais.

Leticia é uma bonita cidade. Por ser zona franca é possível comprar equipamentos ou perfumes, entre outros produtos, bem mais baratos do que no Brasil. Um perfume de grife que no nosso país se compra por R$ 200,00 lá é possível ser adquirido por R$ 70,00 (ou menos).

Outra coisa fascinante é a quantidade de indígenas que circulam pelas ruas duas cidades, principalmente jovens. São muitos indígenas que estudam em escolas de ensino fundamental e médio, bem como nos campus das universidades de Tabatinga (estadual), de Benjamin Constant (federal) - distante cerca de 20 minutos de voadeira - e de várias instituições públicas e privadas de Leticia. São índios de diversas etnias. A população em geral tem traços indígenas muito fortes: os cabelos, a cor da pele, os olhos. É uma mistura muito bonita.

Já nas áreas dos portos a movimentação é frenética de passageiros, cargas e embarcações. O Peru também faz fronteira com Colômbia e Brasil. É possível enxergar a comunidade peruana de Santa Rosa do porto de Tabatinga.

Os problemas também são muitos naquela região: não há empregos suficientes, os serviços públicos são deficitários, infraestrutura precária, conflitos fundiários, tráfico de drogas, assassinatos etc. Leticia e Tabatinga são cidades médias com todos os problemas de uma metrópole, como comumente ocorre com a maioria dos municípios amazônicos. Por sua vez, o rio Solimões é lindo. O por-do-sol é fantástico e a floresta exuberante.

Já tive oportunidade de conhecer outras áreas de fronteira como Oiapoque (Amapá) na divisa com a Guiana Francesa, e Guajará-Mirim (Rondônia), com a Bolívia. São realidades completamente diferentes das que vivenciamos em cidades como Belém, por exemplo. Posso afirmar a vocês que vale a pena entrar em contato com esse "outro" Brasil, cujas populações merecem respeito e atenção.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Apenas um desabafo de um torcedor Azulino

Bem, meus amigos, creio que a maioria dos frequentadores do blog são amigos e conhecidos meus, e eu bem sei que todos que me conhecem, sabem do meu amor pela instuição centenária de futebol que é o Clube do Remo.

Ontem, eu e mais 5 milhões de torcedores fomos dormir tristes, chateados, revoltados, humilhados. É claro que teve gente que foi dormir feliz, haja visto que houveram muitos e muitos fogos de artifício, antes mesmo de soar o apito final do jogo Clube do Remo 0 x 2 Independente Tucuruí, válido pela semi-final do segundo turno do Campeonato Paraense.

Será que ainda tem espaço?

E a minha pergunta é justamente essa, bicolores: comemorar o que? O Remo ser desclassificado (novamente) do Parazão e consequentemente da Quarta divisão do Campeonato Brasileiro? Que é que o Paysandu Sport Club ganha com isso? Tudo bem, eu mesmo já escrevi aqui sobre a rivalidade dos times de Belém do Pará, mas dessa vez não dá pra entender.

Situação tá tão difícil que nem escudo no nosso estádio a gente tem mais...

Se o futebol paraense estivesse indo de mal a pior, eu até estaria feliz. Mas, infelizmente, está indo de pior à decadência completa. Tenho certeza que os meus amigos bicolores, que realmente acompanham o futebol paraense, sabem que o time deles estaria igual ou pior do que o Remo se não fosse a intrigante obra do destino, de não haver Quarta Divisão do Brasileiro no ano de 2008. Digo isso porque em 2007 o Paysandu ficou 62º lugar numa Terceirona que tinha 64 Clubes.

Dizem que os Clubes do interior tão fazendo por onde. Concordo e discordo ao mesmo tempo. É claro que eles tem lá as suas competências (não vão decidir a final do segundo turno por uma obra do acaso), mas é difícil acreditar que eles tenham uma gestão tão moderna assim, haja visto o caso recente do São Raimundo de Santarém, e do Cametá que teve todas as suas dificuldades administrativas expostas ao final do segundo jogo da semi-final do segundo turno, quando um dos artilheiros do campeonato, Leandro Cearense, colocou a boca no trombone sobre salários atrasados e até possível falta de alimentação, no clube.

Além de adorar fazer gol no Remo, Leandro Cearense
tem personalidade pra cobrar os seus direitos.

Bicolores, vocês tem todo o direito de caçoar da gente. Afinal, são três anos sem um título qualquer, sem divisão, sem esperanças... Mas cuidado, com o futebol medíocre que o time de vocês vem apresentando, ano que vem tem chances de disputar a Quarta Divisão com a gente. E o que é mais intrigante em todo esse processo, é que o maior rival do Clube do Remo há alguns anos não vem mais a ser o Paysandu, e nem o do Paysandu é o Clube do Remo. Nós Azulinos morremos de medo de times como Cametá, Independente Tucuruí e São Raimundo de Santarém, até porque nos últimos 20 Re x Pa's perdemos só um e vencemos mais de dez. Enquanto que o Paysandu morre de medo de equipes como Rio Branco do Acre, Águia de Marabá e Luverdense de Mato Grosso. Enfim, as coisas tão mudando. Jogar só por nome, tradição e torcida não quer mais dizer tanta coisa assim.

Única alegria de Remista nesses tempos é o Re x Play

O que me deixa mais triste não é ser derrotado por um equipe pequena, porque isso acontece com frequência. Vejam só a Copa do Brasil e a Libertadores desse ano: Avaí eliminou o São Paulo; Ceará eliminou o Flamengo, Coritiba eliminou o Palmeiras; Tolima eliminou o Corinthians; Fluminense eliminado pelo Libertad, entre outros. Fico triste é que o Remo tá numa situação muito escrota mesmo, porque ficar 7 meses parados, com uma torcida apaixonada, é ruim para as finanças, porém mais ainda pro orgulho do torcedor, que ultimamente é a única coisa que ainda sustenta esse Clube.

E pensar que sábado eu tava assistindo Barcelona 3 x 1 Manchester United na Globo e na mesma hora passando Cametá 3 x 0 São Raimundo na Cultura. Nem parece o mesmo esporte! São tantas as diferenças grotescas entre a nata e o limbo do futebol mundial... Por isso que eu nem discuto mais com quem é misto (torcedor de time de fora do estado em que vive), continuo achando errado, mas eu vou pedir pra um cara torcer de novo pra um time só ano que vem? É pedir muito.

Pelé já vestiu o manto sagrado. Agora temos que
aguentar os Thiaguinhos e Ratinhos da vida.

Pra terminar, quero dizer que continuo sendo Remista, sempre. E a razão disso é que eu amo o Clube de o Remo, e não os dirigentes e jogadores que são os responsáveis pela vergonha de ontem. E meu sonho continua, que é ver um Re x Pa na primeira divisão do Campeonato Brasileiro (com o Remo ganhando, é claro!)

Abraços, e a encarnação é de livre direito!

Ah, e o campeão não vai ser o Paysandu nem pelo caralho! Cametá ou Independente, o campeão paraense 2011!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Belo Monte é necessária? - Parte III

Olá. Estamos de volta para tratar do assunto hidrelétrica de Belo Monte. Buscamos mostrar no post anterior que há muitos interesses envolvidos nesse projeto, abarcando uma variedade de segmentos do Brasil e do exterior. Também evidenciamos que há alternativas mais baratas e eficientes para gerar a energia que o Brasil precisa sem a necessidade de construir Belo Monte. Então, do ponto de vista técnico, não há razão para erguer a usina. Todavia, o problema não é técnico e sim político e mesmo ideológico.

Vivemos numa sociedade fundada no consumo excessivo e no desperdício. Nossa relação com a natureza é de dominação, de sujeição. Enfim, a vemos como uma coisa que precisa ser domada a qualquer custo. Ocorre que os recursos disponíveis na natureza são finitos. Portanto, somente a mudança profunda do modelo de desenvolvimento será capaz de compatibilizar nossas necessidades com a capacidade da natureza de nos satisfazer.

Lá no fundo é essa concepção dominadora que orienta a construção de centenas, eu disse centenas, de hidrelétricas na Amazônia. De acordo com a lógica dominante, é preciso colocar esta região sob o controle do capital, fazê-la produzir proteinas animal e vegetal em grande quantidade para atender prioritariamente a demanda internacional, gerar energia para os centros econômicos mais importantes do país e exportar recursos naturais (água, madeira e minério, por exemplo) em volume crescente.

A visão que os grupos dominantes têm sobre a nossa região não mudou muito ao longo da história do Brasil: somos vistos como um território despovoado, atrasado e desconectado do restante do país. Então, segundo essa percepção, é preciso que a Amazônia seja ocupada, dominada e integrada ao restante do território nacional - tal como afirma a professora Violeta Loureiro (UFPA). Daí o motivo da retomada da construção de mega-empreendimentos na Amazônia, como Belo Monte.

Além do mais, ao Estado brasileiro e às elites que o controlam interessa garantir que o nosso país se afirme como uma potência regional, que consolide sua hegemonia política, econômica e cultural na América do Sul. E a Amazônia é estratégica para que esse projeto se viabilize.

Nossa região faz fronteira com seis países (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname) mais o Departamento Ultramarino da Guiana Francesa (uma colônia francesa, a única nesta parte do continente). Tal situação é vista pelo Estado brasileiro e pelas grandes empresas nacionais e estrangeiras como uma grande oportunidade para a integração econômica sul-americana, à viabilização da livre circulação de mercadorias e de investimentos.

Nessa estratégia é fundamental garantir o controle dos recursos naturais dos países vizinhos por empresas brasileiras, associadas ou não ao capital internacional, e, por outro lado, garantir a circulação de mercadorias brasileiras até os grandes mercados consumidores, como o asiático.

A construção da usina de Belo Monte, assim como de outros grandes empreendimentos (estradas, oleodutos, gasodutos, linhas de transmissão etc.) acabam se constituindo também numa plataforma para a internacionalização de um número cada vez maior de empresas brasileiras que, capitalizadas, entram nos mercados vizinhos adquirindo companhias locais; controlando, assim, parcelas significativas desses mercados. Portanto, a integração que se pretende alcançar com empreendimentos como Belo Monte é fundamentalmente dos mercados. Uma integração entre desiguais, já que as disparidades entre as economias sul-americanas são profundas.

A hidreletrica de Belo Monte, tal como os outros empreendimentos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), tem o poder de transformar profundamente os territórios onde são instalados: a) a terra é concentrada nas mãos de poucas pessoas e empresas; b) aumenta a pressão sobre as terras indígenas e áreas de preservação; c) ocorre a expulsão de ribeirinhos, extrativistas, agricultores(as) familiares e outros segmentos de suas áreas, aumentando o êxodo para as periferias urbanas; d) o conflito é disseminado pelo território, e; e) instalam-se atividades econômicas fortemente vinculadas ao mercado internacional, entre outras consequências.

A foto acima foi tirada durante o conflito envolvendo trabalhadores(as) da hidrelétrica de Jirau, empresas e polícia, em Rondônia, que se revoltaram contra as péssimas condições de trabalho, parecidas aos do regime de escravidão. Longe de ser um problema amazônico, essa situação foi encontrada em um número expressivo de obras do PAC espalhadas pelo país, inclusive em São Paulo.

Quando falamos de Belo Monte necessariamente estamos nos referindo ao conjunto de questões levantadas nos três posts. Não temos como separar Belo Monte desse contexto. Reafirmamos nossa posição de que essa hidrelétrica não é necessária e que sua construção visa atender tão somente poderosos interesses econômicos e políticos de segmentos do Brasil e do exterior. Não há justificativa para que essa usina seja erguida. Todavia, a decisão, como dissemos, é política e não técnica.


Por fim, uma questão necessita ficar muito clara para todas as pessoas que estão lendo este post: precisamos mudar radicalmente nossos padrões de produção e de consumo. Sem isso, muitas outras Belo Montes serão defendidas e erguidas na nossa região. As consequências desse processo tendem a ser nefastas a todos e todas, morando ou não na Amazônia...

terça-feira, 17 de maio de 2011

O terrível País da Educação

Deixemos agora a mente viajar sobre um mundo ilusório. Um mundo onde havia um país terrível, daqueles que assombram só de ouvir ouvir o nome: Erudio, era como o chamavam.
Erudio é Educação em Latim.
Erudio era governada por um ditador maquiavélico chamado Eleifend Ethically, na qual tinha seu palácio situado na capital do país, Wisdom. Fora lá que Eleifend tomara o poder do principal membro do partido GC (Gentis Corrumperes), Corrupt Politicus, o qual governava o país por mais de duas décadas.

Desde então, os membros do PGC foram obrigados a agir na clandestinidade e puderam apenas presenciar as atrocidades que Eleifend praticava sobre o país. Em sua gestão, Erudio passou a dar menos importância para áreas como: o cultivo de grãos, cuja produção era voltada exclusivamente para o mercado externo; Financiamento de obras voltadas mais para a exportação de recursos naturais e energia que para o uso da população, de fato; ao pagamento da dívida externa do país que consumia bilhões de Spe's, a moeda local.

Com Eleifend Ethically no poder, Erudio assistiu ao terrível fim do mal uso do dinheiro público, como a corrupção e os gigantescos gastos dos políticos de Erudio. Com a diminuição de impostos, desapareceu também a sonegação dos mesmos. Tudo isso era terrível para os políticos membros do PGC porque agora sobrava muito mais dinheiro para ser investido em Educação.

Ah, Educação... Palavra horrenda para qualquer político do Gentis Corrumperes... Como poderiam eles lucrar com uma população que tinha eficientes investimentos em Ciência e Tecnologia, Meios de Transporte e produção de Energia? Que investia na agricultura para ninguém mais no país passar fome? Como poderiam lucrar num país que investia pesado em escolas, professores, alunos? Na qualidade de vida da população? Como se reeleger num país que tinha uma população que contava com uma Educação de qualidade, que estudara Moral e Ética desde cedo, e que aprendera os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade?


Não! Era o fim dos Gentis Corrumperes. Não se podia mais lucrar com a desgraça alheia. Não em Erudio, o terrível país da Educação.

Informações e Sugestões Lasanheiras

Olá, meus drugues!

Quem não viu Laranja Mecânica não deve ter entendido nada... ^^

Esse post é totalmente informativo. Só pra deixar nossos (poucos) leitores a par de algumas informações. A primeira é a de que até agora a Campanha "Uma Blogueira para o #LasanhaComFarinha" está sendo um completo fracasso. Parece que são poucas as leitoras que se interessam em expor suas opiniões na internet (ou então, o blog que é uma merda mesmo ^^). Então, garotas, caso ainda haja algum interesse da parte de vocês, estamos aqui esperando atentamente a participação de vocês.
Acho que não vai ter é blogueira nenhuma, isso sim...
Outra informação é a constatação de que a imprensa brasileira é do jeito que é por causa dos próprios brasileiros. Tipo, os caras colocam BBB, Xuxa, Zorra Total, Tv Fama, Pânico e afins porque é isso que dá audiência e, consecutivamente, dinheiro. Vejam só o blog: é visível que os posts de críticas tem muuuuito menos visualizações e comentários do que os de coisas toscas. Maior exemplo é essa postagem chamada "Bundas" que do nada já ocupa a quarta posição das postagens mais visualizadas do blog. E olha que é uma piada beeeeem tosca, viu? Enquanto que as que falam de Belo Monte estão entre as postagens mais sensacionais do Lasanha...
E olha que a gente nem ganha dinheiro com esse blog...
A terceira informação é que o Blog tem um twitter agora! Sigam: @LasaComFarinha. Nós, os colaboradores, também temos os nossos: 

Alexandre Ferreira: @Alex_Ferreira7 
Lucas Paiva: @lukeyourself 
André de Oliveira: @_SantoAndre 
Walmi Silva: @tykinho22 
Guilherme Carvalho: Ainda não tem.

A quarta informação é que eu (@Alex_Ferreira7), fui convidado a participar de um outro Blog Belenense, o http://rmbagora.blogspot.com/ (@rmbagora no twitter) que é um blog bem mais informativo e que fala sobre notícias quase 100% do Pará: Concursos Públicos, eventos, esporte, notícias, entre outros. Eu vou ficar com a coluna "Críticas". Se puderem acompanhar esse novo trabalho, ficarei realmente agradecido, assim como o dono do Blog @AdrianoDKY e a minha amiga colaboradora @MyrnaMaues. Nunca esquecendo é claro das minhas origens Lasanheiras. O trabalho aqui continuará da mesma forma!

E pra terminar, um vídeo que a minha turma de matemática fez no nosso primeiro ano, que fala sobre homossexualidade. O bacana é a interpretação invejável do nosso amigo colaborador Tico, que era o gay da história (ele tem bastante talento pra essas coisas mesmo):




Por causa desse vídeo, esse post vai bombar, to até vendo... ¬¬

Enfim, nós estamos com uma idéia de fazer uns vídeos e postá-los no Youtube, pra ver se fica mais fácil de algumas pessoas absorverem algumas críticas e até mesmo ouvir algumas merdas, já que elas vão assistir e não mais ler. Que vocês acham? Uma espécie de Pod Cast do #LasanhaComFarinha?

Opinem nos comentários, abaixo!

Muito obrigado, fiquem com Deus! E sigam o @LasaComFarinha!


Ps: O Lasanha fez dois anos dia Primeiro de Maio e ninguém lembrou no dia! Nem eu!

Ps2: Parabéns pra minha mãezinha linda do meu coração que tá fazendo aniversário hoje! Beijo mãe!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Belo Monte é necessária? - Parte II

No post anterior busquei demonstrar que somente a modernização do sistema de distribuição já seria suficiente para aumentar a oferta de energia elétrica sem a necessidade de Belo Monte.

O professor Osvaldo Sevá, da UNICAMP, fez um levantamento e chegou a seguinte conclusão: se todas as hidrelétricas previstas para serem construídas até 2050 na Amazônia Legal forem efetivamente erguidas, nossa região terá naquela oportunidade cerca de 302 barragens. Isso mesmo: 302! Então, não estamos tratando apenas de Belo Monte e sim de uma estratégia que visa tornar a Amazônia numa província energética. Mas essa energia toda é pra quem? Que interesses serão atendidos? Coisas que você precisa saber:

a) Os países desenvolvidos não querem mais certas indústrias nos seus territórios, como por exemplo as eletrointensivas (o Japão está entre eles). Indústrias eletrointensivas são altamente poluidoras e necessitam de grande quantidade de energia para produzir mercadorias. É o caso, por exemplo, da Albrás (que transforma alumina em alumínio) e da Alunorte (que processa bauxita para a produção de alumínio), aqui em Barcarena. Essas empresas multinacionais são todas voltadas para a exportação, são fortemente subsidiadas (proporcionalmente essas duas empresas pagam menos que um consumidor residencial do Pará pela energia que consome - ou seja, nós bancamos a elevação dos lucros dessas empresas ao pagarmos por uma energia mais cara), geram pouquíssimos empregos, não contribuem para o surgimento de outras empresas (verticalização da produção) e ainda recebem outros beneficios que as fazem pagar menos impostos/tributos (nem o ICMS é cobrado na nossa região e sim em São Paulo ou no Rio de Janeiro; melhor dizendo, nos mercados consumidores). E o que fazem países como o Brasil? Constróem hidrelétricas para oferecer energia barata a fim de que as eletrointensivas - que os países desenvolvidos não querem - venham para cá. Ou seja, aqui ficam os pesados impactos sociais e ambientais e os outros (países ricos, grupos econômicos brasileiros e estrangeiros, as regiões Sul e Sudeste etc.) com os lucros;

b) Os grandes grupos econômicos querem alcançar três objetivos com a construção de hidrelétricas na Amazônia: 1) obter energia barata para aqui se instalarem e para exportar às outras regiões brasileiras; 2) transformar os principais rios amazônicos em hidrovias (Xingu, Tapajós, Teles Pires, Madeira e outros), a fim de que possam receber mega-navios que serão utilizados na exportação de minérios, madeira, soja, carne bovina e outros produtos da Amazônia; 3) favorecer a expansão do agronegócio na nossa região (produção de agrocombustível - dendê e outras oleaginosas - e de celulose, criação de gado e outras atividades);

c) Esse modelo de desenvolvimento tem como um de seus objetivos estratégicos o atendimento das demandas do mercado internacional. Os grandes projetos de infraestrutura na Amazônia são os meios encontrados para garantir o acesso aos recursos naturais da nossa região aos grandes grupos econômicos do Brasil e do exterior. É disso que se trata.
A energia que será produzida na Amazônia é para atender as demandas das regiões do país com economias mais dinâmicas, como o Sul e o Sudeste. E com Belo Monte não será diferente. O que ficar na região será ofertado às grandes empresas, principalmente eletrointensivas;

d) A construção de Belo Monte e de todas as usinas previstas para a Amazônia é de grande interesse de bancos (Santander, Itaú, Bradesco e outros), empresas nacionais e estrangeiras (produtoras de cimento, de turbinas, máquinas e outros equipamentos; siderúrgicas e empreiteiras, para citar algumas), dos fundos de pensão (dos trabalhadores da previdência, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobrás, da Vale etc.), dos políticos e de muitos outros segmentos.

Por outro lado, você deve ter em mente um dado muito importante: as empreiteiras estão entre as que mais contribuem para as campanhas eleitorais. Esse é um dos motivos porque a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional encarregada de investigá-las jamais saiu do papel.

Voltemos a Belo Monte. O governo federal não sabe sequer dizer quanto vai custar a hidrelétrica que, se construída, será a terceira maior do mundo. Ele afirma que serão R$ 19 bilhões, mas as empresas que formaram o consórcio afirmam que custará cerca de R$ 30 bilhões. Imagine quantas campanhas não poderão ser apoiadas, isto sem falar na corrupção que certamente dará o ar de sua graça...

O problema da oferta de energia poderia ser solucionado com a adoção de outras medidas mais baratas e eficientes, entre as quais:

1) Utilizar o bagaço da cana empregada na produção do alcool e do açúcar para gerar energia. Se o bagaço que se joga fora fosse utilizado na produção de energia, seriam milhares de megawats a mais à nossa disposição, bem mais do que será gerado por Belo Monte;

2) Repotencializar as usinas antigas. Ou seja, modernizar as usinas já existentes para que elas gerem mais energia;

3) Investir na produção de energia eólica (gerada pela ação dos ventos). O Brasil possui um enorme potencial ainda inexplorado, necessitando de pesquisas e investimentos para, inclusive, fomentar uma forte industria nacional nesse setor, gerando empregos e conhecimento;

4) Investir na geração de energia solar;

5) Realizar, como ocorre nos países desenvolvidos, um vigoroso e consequente processo de educação sobre o uso sustentável da energia, a ser desenvolvido nas escolas, empresas, nas igrejas; enfim, em diferentes lugares, a fim de conscientizar as pessoas sobre como poupar energia e, ao mesmo tempo, investir na produção de equipamentos/aparelhos mais eficientes no consumo de energia, assim como estimular a construção de casas e prédios que utilizem a energia solar para iluminá-los em grande parte do tempo, ou mesmo aquecer a água durante o inverno... Alternativa é que não falta.

Essas são algumas das soluções. Outras também poderiam ser listadas. Poderíamos gerar muito mais energia para as nossas necessidades atuais e futuras sem gastar esse rio de dinheiro que querem empregar em Belo Monte, ou com as dezenas de hidrelétricas previstas para a Amazônia.

A resposta à pergunta-título do post continua a mesma: Belo Monte não é necessária. E você, concorda com isso?

Vamos concluir esse assunto no próximo post. Falaremos dos impactos sociais e ambientais de Belo Monte, e mostrar porque a Amazônia se tornou estratégica para viabilizar a expansão das empresas brasileiras no mercado internacional, bem como para tornar o Brasil uma potência.

sábado, 7 de maio de 2011

Ser contra o preconceito e o Bullying, sim. Ser a favor da Superproteção, não!


Esqueçamos agora o Alexandre que escreve contos e/ou poemas e vamos nos atentar no que ele faz de melhor (não que seja lá muita coisa, mas que seja): fazer postagens críticas.

Eu bem já notei que os posts mais críticos aqui do blog são os menos comentados e clicados. Porém, pra mim, portanto que vocês leiam já tá de bom tamanho. O que venho vos chamar atenção no dia de hoje é sobre a forma que o preconceito é combatido em determinadas situações, no cotidiano. Há anos as mulheres vem clamando por direitos iguais perante à sociedade como um todo (e vem conseguindo com um certo sucesso) e essa semana as pessoas ditas homossexuais deram um grande passo para conseguir os seus próprios direitos.

Pois muito bem. Eu sou inteiramente à favor da garantia de direitos IGUAIS a homens e mulheres heterossexuais, assim como a homens e mulheres homossexuais. Todos pagam os mesmos impostos, todos têm os mesmos direitos e deveres perante à nação brasileira, a qual diz em sua constituição que todos somos iguais perante as leis. Enfim, acho totalmente válida a luta por direitos nesses casos. Até Jesus disse: 'amai-vos uns aos outros!'

No entanto, meus caros leitores, a forma que certos direitos veem sendo adquiridos vem junto à uma superproteção dessas categorias. Explico: as mulheres conseguiram direitos fundamentais nas últimas décadas, como direito a voto, a ser votada, Lei Maria da Penha, entre tantas outras, sem dúvidas, mas o que muitas mulheres acreditam nos dias atuais é que elas são seres bastante superiores aos homens. Uma prova viva são esses comerciais RIDÍCULOS da Bombril:


Parece uma sapatão, isso sim!


Porra! O que eu fico puto é que se fosse um cormecial de homens falando mal de mulheres, ia chover processos contra a empresa. Como é falando mal de homem, todo mundo acha engraçado, bonitinho. Isso também é preconceito, meus caros!

Falando agora dos homossexuais, a tendência é que não seja muito diferente. Eles veem conseguindo obter seus direitos, muito bem, mas tá cada vez mais difícil falar sobre homossexuais sem ser tachado de preconceituoso. Explico mais uma vez: venho notando que qualquer pessoa que diga ser contra os homossexuais de alguma forma que seja, independente dos argumentos, é dito preconceituoso.

É como se hoje em dia, a bandeira do grupo GLBT é se tornar conceito "certo" de vida. Mais uma vez não temos aqui a igualdade de direitos, e sim uma superproteção de uma categoria que não pode mais ser criticada ou analisada. Parece que temos que aceitar tudo o que diz respeito a eles, porque se não todos nós somos preconceituosos e tudo mais. Onde é que tá a democracia aqui? Cada um tem o direito de pensar o que quiser. Se o cara quer ser gay, que seja. Mas se o cara quer ser hetero, ele tem que ser respeitado também!

Você leitor, concorda?

O deputado Jair Bolsonaro ganhou destaque na mídia por suas várias declarações polêmicas, sobre Ditadura Militar, Direito dos índios, usuários de Maconha e, principalmente, os homossexuais. Vou ser bem claro: o Bolsonaro é um idiota. O cara tem conceitos completamente arcaicos e não aceitáveis para o Brasil do século XXI. Essa é a minha opinião. Porém, eu concordo com ele em ser contra ao envio do intitulado 'Kit Gay' para as escolas públicas brasileiras. O governo tem sim que dar direitos iguais a TODOS os brasileiros, mas daí a influenciar crianças de sete a dez anos de idade? Não, meus caros, não mesmo.

Por favor, assistam esses vídeos a seguir. Sei que são meio longos, mas é de fundamental importância pra esse debate:

Vídeo 1

Vídeo 2

Vídeo 3

É claro que não se deve levar na ponta da letra tudo o que foi falado nesse três vídeos. Porém a mensagem que deve ser considerada é que os homossexuais devem ter direitos iguais aos dos heteros, contanto que possam ser criticados da mesma forma que eles, como qualquer pessoa comum. E quanto ao Kit Gay, eu como futuro educador sinceramente acho lamentável a forma como o governo vai tentar abordar o tema. Esclarecer sim, incentivar não.

Falei das mulheres, falei dos homossexuais, mas várias dessas questões valem também pra quem sofre outros tipos de bullying. Na verdade, eu nunca fui muito com a cara desse novo conceito. Calma, vou explicar: Devemos ser totalmente a favor ao combate ao Bullying, daqueles clássicos, como Zangief Kid na qual alguém apanha sem motivo algum, ou sofre tortura psicológica pra fazer determinadas coisas.

O que eu sou contra é toda a campanha que insinua que toda e qualquer brincadeira, ou toda piada, que envolva alguém potencialmente "excluído da sociedade" é Bullying! Pow! Daqui a pouco não vou poder dizer que o uniforme do Paysandu parece a roupa dos bananas de pijama! Essa onda de superproteção só faz as pessoas ficarem mais mimadas e acharem que não podem responder sozinhas. Marcelo Adnet faz graça com todo mundo, quando foi fazer com os autistas, só faltaram matá-lo. Calma lá gente, vamos combater o que realmente deve ser combatido.

O Problema é que o povo defende o que diz respeito à eles. Uma pessoa que tem alguém autista na família não vai gostar. Quem não tem vai rir. E se essa pessoa que riu for homossexual, vai ficar ofendida com piadas sobre gay, assim como um descendente de português, japonês ou uma loira ficariam, caso as piadas fossem sobre elas. Assim também como os paraenses se sentem, quando vão ao Amazonas e são acusados de serem ladrões. Pimenta no cu dos outros é refresco, já dizia o poeta.

A ideia não foi dele, mas ele levou toda a culpa.

É isso gente. Acho que vou receber milhões de críticas de vocês do quanto vocês não gostaram desse post. Isso claro se alguém conseguir ler tudo. Na próxima eu faço um post sobre algo menos polêmico, como a divisão do Pará. Heuahuehauheuahuea... Abraços!

Ô, ô, ô! Todo viado que eu conheço é Bicolor! Ê, ô! Ê, ô!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Belo Monte é necessária? - Parte I

Galera, essa é a minha estreia no blog e resolvi tratar da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, aqui no Pará. Vocês devem estar acompanhando a briga de foice envolvendo, de um lado, governos federal, estadual e municipais, grandes empresas do Brasil e do exterior, bancos públicos e privados nacionais e internacionais, mídia, parcela do judiciário, partidos políticos, parlamentares, fundos de pensão, organizações patronais e de trabalhadores; de outro, indígenas, ribeirinhos, grupos de mulheres, trabalhadores(as) rurais, ongs, alguns poucos parlamentares, pesquisadores(as), para citar alguns.

Bem, a primeira conclusão a que chegamos é de que a disputa é bastante desigual já que o primeiro grupo conta com enorme poder econômico e político, possui grande capacidade de manipulação da opinião pública, além de controlar um forte aparato repressivo usualmente utilizado contra os segmentos que se opõem ao projeto de construção da hidrelétrica.

A minha resposta à pergunta-título desse post é não. Belo Monte é desnecessária e pretendo apresentar a vocês alguns dos argumentos que comprovam isso.

Primeiramente uma curiosidade: a energia que nós utilizamos quando acendemos uma lâmpada, ligamos a televisão ou o videogame percorre milhares de quilômetros até chegar ali nas tomadas das nossas casas. Pois bem, aqui no Brasil se perde entre 15% a 18% da energia produzida somente nesse percurso hidrelétrica-nossas casas. Ou seja, são milhões e milhões de quilowats perdidos por ano somente porque os componentes dos fios que transportam a energia não fazem isso de modo eficiente. Enquanto isso, no Japão essa perda é de apenas 1%. Portanto, bastaria modernizar a rede de distribuição para que a oferta de energia aumentasse de forma espetacular, gastando muito menos recursos e com reduzidos impactos sociais e ambientais. Significaria uma oferta de energia bem maior do que toda a produção prevista para Belo Monte e as usinas Santo Antonio e Jirau - que estão sendo construídas em Rondônia, no rio Madeira - juntas.

Vocês devem estar se perguntando: então, porque o governo não faz isso se o dinheiro empregado vai ser bem menor, deixará de promover o alagamento de extensas áreas de floresta, bem como não deslocará milhares de famílias para áreas urbanas já demasiadamente caóticas? Ah, mais isso já é assunto pra segunda parte do post. Abraços.

domingo, 1 de maio de 2011

Simplesmente Água

Olá, blogueiros de plantão.

Primeiramente queria dar as boas vindas ao seu Guilherme, pois sei que sua colaboração irá aumentar muito o nível intelectual do blog, não que agora esteja ruim, mas... Aaaah, vocês entenderam.

Queria fazer também uma observação sobre o concurso: Saulo, é para mulheres de nascença.

Bem, vamos ao que realmente interessa, o post!!!!!!!

Serei breve nessa postagem, pois o tema é bem batido e todos de certa forma sabem algo relacionado. É incrível como os seres humanos apenas dão valor a algo quando perdem né? Será que um dia vocês pararam pra pensar: “E se a água acabasse?”. Eu realmente nunca havia parado pra pensar sobre o assunto, até o último dia 04 de Abril, quando a tubulação da COSANPA, (responsável pela distribuição de água no nosso estado) se rompeu na Tv. Mauriti, causando praticamente 24 horas de falta de água em vários bairros da grande Belém, inclusive, pra minha felicidade, o meu oO..

Pra quem não gosta de tomar banho, beleza (eu). O chato foi que, mesmo não me sentido desconfortável com o odor que meu corpo exalava, tive que carregar baldes e mais baldes de água pra casa T_T... Pois, em minha humilde residência não possuímos poço ou caixa d’água, fazendo com que tivesse que me humilhar por um pouco de água do vizinho. Um dos fatos engraçados desse dia foi a formação de um cartel de água na minha rua: “estranhamente” o preço dos garrafões de água subiu e alguns vizinhos até cobravam 1 real por cada balde retirado de seus poços.

Nesse mesmo dia indo para a faculdade (tomei banho tá), o “buzão”, parou no sinal e percebi um senhor saindo de sua casa com uma mangueira, rapidamente várias pessoas, que pareciam estar andando sem destino com seus baldes, se aglomeraram em frente a casa do senhor. Naquele momento, tive uma visão mais geral do assunto e me veio a pergunta e se realmente a água acabasse?

Todos nós sabemos que a água cobre aproximadamente 70% de nossa superfície blá blá blá... Apenas 3% é potável blá blá blá... A amazônia detém grande parte de água potável do mundo blá blá blá. Realmente minha intenção nesse post não é mostrar dados estatísticos, pois desde a alfabetização somos meio que condicionados a sabermos disso né? Enfim, como falei minha intenção não é mostrar nenhum dado estatístico, mas dois me chamaram atenção.

Aquífero Alter do Chão, uma reserva com cerca de 86,4 quatrilhões de litros de água subterrânea, suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes. Até 2025, metade da populção mundial, sofrerá com falta de água potável. Bora lá galera 1+1=? Se antes a Amazônia já despertava o interesse de todo o mundo por sua biodiversidade, ecossistemas, fauna, flora, dentre outras coisas. Hoje ela possui mais um atrativo, o nosso ouro branco.

Apesar de alguns especialistas apocalípticos acreditarem que a próxima guerra mundial será por causa de água, acredito que não chegará a tanto, mas acredito sim, em surgimento de novas superpotências, principalmente sul-americanas, impulsionadas pelo ouro branco, isso é claro, se o Obama não disser que os países da America do Sul possuem armas de destruição em massa xD.

Brincadeiras e opiniões a parte, devemos dar valor ao que temos, galera, deixar de ser superficiais e egocêntricos, pois em um futuro não muito distante a Amazônia precisará dé nós, e cabe a nós mesmos, filhos da terra, defendê-la. Espero que não com armas, mas sim, com palavras e opiniões formadas, pois hoje parecem melhores os jovens que sabem os nomes de integrantes de bandas teen’s do que os que discutem assuntos como este. Essa inversão de valores pode nos custar muito caro um dia. Se liga galera!!!!!

Só pra lembrar que o crédito das tirinhas é do meu amigo Hugo Foro. No dia em que pensei sobre o tema ele resolveu me ajudar e começou a produzi-las para muá \oo/ vlw moleq.